sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Os biocombustíveis, o etanol e a fome no mundo (todas séries)

No primeiro caso, estão as preocupações de caráter ambiental que derivam da crescente busca para a redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa. Quanto aos governos, a segurança energética relaciona-se com a redução da dependência da importação de petróleo, bem cada vez mais escasso e cujos principais países exportadores encontram-se em regiões com freqüentes instabilidades políticas. É nesse contexto que a experiência brasileira no uso do álcool derivado da cana-de-açúcar desperta a atenção mundial. O Brasil está, há pelo menos três décadas, na vanguarda da corrida dos biocombustíveis, em decorrência não só da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis, como também por seu domínio tecnológico na produção de cana, a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva.A decisão dos governos dos Estados Unidos (EUA) e dos países da União Européia (UE) em pelo menos duplicar o seu consumo de biocombustíveis nos próximos anos não só acirrou inúmeros interesses, como também ensejou grandes polêmicas. Uma das principais polêmicas é aquela que discute o impacto que o crescimento das culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis causariam à produção de alimentos. De início deve-se ressaltar que a importância dos combustíveis de origem agrícola no mercado global de energia é pequena, visto não representarem mais do que 1% da produção de combustíveis fósseis. Mas, o crescente impacto do boom agroenergético tem afetado, de forma mais ou menos significativa, certos mercados agrícolas, especialmente o do milho, a principal matéria prima usada para produção de etanol nos EUA. A produção norte-americana do etanol já consome cerca de 20% do milho produzido no país e esta cultura vem avançando gradativamente sobre áreas de outros plantios, especialmente os dedicados à soja. Isso tem ocasionado aumento dos preços de certos produtos agrícolas e causado desequilíbrios na estrutura dos mercados agropecuários (especialmente os de rações), além de afetar as exportações (os EUA são os maiores exportadores mundiais).Já o impacto da expansão da agroenergia nos mercados agrícolas é muito menor em países como o Brasil, que produzem álcool a partir da cana. Mais eficiente que o milho ou qualquer outra cultura agrícola, a produtividade da cana é duas vezes maior que a do milho e seu custo de produção é 30% menor.Do total de terras aráveis do Brasil (aproximadamente 340 milhões de hectares), cerca de 2,0% são usadas para o cultivo de cana, metade delas dedicadas à produção de etanol. A cultura da cana deverá se ampliar nos próximos anos às custas das terras dedicadas ao plantio de soja (cerca de 6,0% das terras aráveis) e milho (3,2%) e também sobre as áreas de pastos que correspondem a quase 60% das terras aráveis. Mas, não há certeza que, em algumas áreas, a cana não possa se expandir em detrimento a algumas culturas alimentares. Daí, a ferrenha oposição setores da sociedade em relação a essa expansão.Estimativas para a safra de cana de 2007/2008 indicam que ela crescerá 15% em relação a de 2006/2007 e o aumento se verificará em quase todas as unidades federativas. Os estados que apresentarão o maior crescimento porcentual serão a Bahia (75,9%) e Tocantins (73,5%). Todavia, em volume, a produção de cana é bem concentrada. Cerca de 85% dela verifica-se no Centro-Sul, com destaque para São Paulo com aproximadamente 70% do total regional. O Paraná (porção norte), Minas Gerais (região do Triângulo Mineiro), Mato Grosso Sul (leste) e centro-sul de Goiás completam o quadro. Há estudos em andamento no Ministério da Agricultura no sentido de se estabelecer um zoneamento agroecológico do setor sucroalcooleiro cujo objetivo seria o de definir as áreas disponíveis para a ampliação da produção levando em conta não só os índices de produtividade, mas também os impactos ambientais e socioeconômicos dessa expansão.Os EUA e o Brasil são, nessa ordem, os maiores produtores mundiais de etanol, sendo os norte-americanos os maiores importadores do produto e nosso país o maior exportador. Todavia, o Brasil não possui as limitações de expansão de área cultivada como os EUA, já que a cana pode, a princípio, se expandir especialmente em áreas de cerrado, que tradicionalmente têm sido utilizadas para pastagens ou produção de soja. O Brasil, por exemplo, poderia produzir 132 milhões de litros de etanol, volume necessário para substituir 15% da gasolina nos EUA, com cerca de 30 milhões de hectares de cana-de-açúcar, o triplo da área atual de cana, porém apenas 10% da nossa reserva de pastagens.Se produzida com alta tecnologia, a agroenergia representa uma extraordinária oportunidade para os países subdesenvolvidos da América Latina, África e parte da Ásia. O Brasil, em particular, tem uma chance de ouro para estar à frente dos demais países no contexto global da bioenergia, buscando consolidar o álcool (e também o biodiesel) como commodities globais, produzidas de forma ambiental e socialmente correta.A expressiva alta dos alimentos nos últimos dois anos e a crise alimentar que vem afetando muitos países pobres como o Haiti, Burkina Fasso, Níger, entre outros levou vários especialistas ligados a organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a afirmar que esses problemas, que poderiam se alastrar por outros países eram causados pela expansão dos cultivos dedicados a produção de biocombustíveis (o etanol em particular) em detrimento daqueles dedicados a alimentação humana. Na verdade, o problema tem como causas uma combinação de fatores que atuam de forma diferenciada em vários países. Genericamente seriam cinco os principais fatores que explicam, em termos mundiais, a situação atual. O aumento da produção de biocombustíveis e a manutenção dos subsídios agrícolas em países ricos, como os EUA e países da UE. O aumento dos custos da produção agrícola como decorrência do aumento do petróleo e dos fertilizantes. O forte incremento do consumo de alimentos por parte de países emergentes de grande população como são os casos da China, Índia, Brasil e México. A quebra de safras em vários países produtores de grãos cujo exemplo mais evidente é o da Austrália, atingida por secas prolongadas nos últimos anos. A crise financeira dos EUA que levou investidores a apostar em contratos de mercadorias, contribuindo também para o aumento de preços dos alimentos.

64 comentários:

Anônimo disse...

O debate sobre o uso de biocombustíveis está cada vez mais em voga, pois é sabido, com muita clareza, que os combustíveis fósseis, os mais utilizados, são finitos e as reservas terrestres só tendem a diminuir e terminar, sem renovação. Além disso, são extremamente poluidores e causam sérios desequilíbrios no ambiente. Mas o que seriam os biocombustíveis? São materiais biológicos que, quando em combustão, possuem a capacidade de gerar energia para realizar trabalhos. É certo que praticamente todo material biológico gera energia, a fruta que comemos, a planta que queima.

Mas aqui vou me concentrar naqueles com potencial combustível de interesse econômico - a energia para queimar é inferior à energia que gera posteriormente - e suas conseqüências ao ambiente.

O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. A cana é um produto completo porque produz açúcar, álcool e bagaço, cujo vapor gera energia elétrica. Contudo, possui diversas desvantagens, como o fato de não resolver o problema da dependência do petróleo, devido à inflexibilidade no refino do mesmo.

O álcool proveniente da cana-de-açúcar tem sido o biocombustível número 1 na política brasileira de incentivo a energias alternativas ao petróleo. O mais grave do pro-álcool talvez tenha sido a necessidade de se utilizar um motor específico que não permite a utilização alternada entre álcool e gasolina, quando for interessante.

Ainda há a questão ambiental. Com o estímulo ao pró-álcool, grande área de Mata Atlântica foi substituída por plantações de cana de açúcar, particularmente no nordeste brasileiro. Isto acarretou graves problemas climáticos e edáficos, com elevação das temperaturas e da erodibilidade dos solos. Tanto que muitos usineiros agora têm preocupação em proteger os fragmentos que restam e recuperar áreas degradadas. Até porque hoje em dia o álcool não está dando um lucro satisfatório, como antigamente...
Já o biodiesel, ou seja, óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresentam vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores, eliminando a dependência do petróleo. Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões poluentes dos derivados de petróleo (em cerca de 40%, sendo que seu potencial cancerígeno é cerca de 94% menor que os derivados do petróleo), possui elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis danos, é seguro para armazenar e transportar porque é biodegradável, não-tóxico e não explosivo nem inflamável à temperatura ambiente, não contribui para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição, permite dispensar investimentos em grandes usinas, ou linhas de transmissão, para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda

As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, mamona, dendê, girassol e macaúba. As mais produtivas são o dendê (Elaeis guineensis) e a macaúba (Acrocomia aculeata - típica do litoral brasileiro), confirmando a potencialidade das palmeiras.

A soja (Glycine Max) é a mais utilizada nos EUA, onde também é comum misturar com restos de óleos usados para fritura.

A colza (Brassica napus) é a principal planta estudada e plantada para este fim na União Européia.
Existem outras muito produtivas, como a castanha do Pará, o coco e a copaíba, porém outros derivados seus são mais interessantes economicamente.

Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro têm estimulado a produção e comercialização do biodiesel, sendo o marco principal a publicação do Decreto No. 5.488, em 20 de maio de 2005, que regulamenta a lei 11.097 (janeiro/2005). Essa lei dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. Inicialmente a proporção autorizada é 2% do diesel comum até 2008, 5% até 2013 e já é pensado 20%, sendo que nos Estados Unidos, os automóveis movidos com 100% de biodiesel têm apresentado rendimentos surpreendentes.

A política brasileira prevê o incentivo à produção da mamona no Nordeste e no Bioma Caatinga como um todo, do dendê no Norte e Amazônia e da soja no Cerrado, Sul e Sudeste. O maior problema está no fato de serem plantas exóticas, sendo que a macaúba, o buriti (Maurutia fexuosa), o pinhão manso (Jatropha curcas) e o babaçu (Ricinus communis), todas nativas, apresentam grande potencial, só não sendo mais produtivas que o dendê, o qual ainda tem a vantegem de apretesentar baixo custo de produção (custa cerca de um terço do óleo diesel europeu). Todavia, o conhecimento sobre a cultura das nativas ainda é incipiente e a tecnologia para utilização precisa de muitos estudos para ser mais viável economicamente. Ao contrário, as exóticas são mais conhecidas, suas culturas já são dominadas agronomicamente e existem muitos estudos publicados.

A mamona, além de ser menos produtiva do que todas essas nativas, possui muitas exigências de solo (irrigação e adubação), o que causa muitas modificações sérias no ambiente, não sendo portanto a mais indicada para a região Nordeste e Caatinga. Seria mais eficiente utilizar o pinhão manso, que é mais adaptado ao semi-árido nordestino. O pequi também poderia ser uma boa opção pela alta produtividade, mas não deve ser viável economicamente já que é uma arbórea de crescimento lento.

Substituir o que resta dos biomas brasileiros por mais monoculturas de plantas exóticas, existindo altos potenciais nativos, não parece ser a estratégia mais eficiente para levar o Brasil crescentemente à independência ao petróleo, à melhor contribuir para o controle das mudanças climáticas e para a preservação ambiental. A melhor saída seria estimular sistemas agro-florestais consorciando nativas e exóticas (a serem substituídas à medida que os estudos sobre as nativas, e a tecnologia associada, avancem), arbustos, árvores e palmeiras.

Anônimo disse...

O biodiesel é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.
Vinicius dos Santos Ferreira turma: 122 CEAG

Anônimo disse...

Como já estudamos em sala há uma tendência de aumento do preço dos alimentos por causa da grande procura de agricultores que querem produzir biocombustíveis em vez de alimento.
Vinícius dos Santos Ferreira turma: 122 CEAG

kitty-zinha disse...

podemos perceber que o crescente impacto do bom agroenergético tem afetado, de forma mais ou menos significativa, certos mercados agrícolas, especialmente o do milho, a principal matéria prima usada para produção de etanol nos EUA. A produção norte-americana do etanol já consome cerca de 20% do milho produzido no país e esta cultura vem avançando gradativamente sobre áreas de outros plantios, especialmente os dedicados à soja. Isso tem ocasionado aumento dos preços de certos produtos agrícolas e causado desequilíbrios na estrutura dos mercados agropecuários ,já o impacto da expansão da agroenergia nos mercados agrícolas é muito menor em países como o Brasil, que produzem álcool a partir da cana. Mais eficiente que o milho ou qualquer outra cultura agrícola, a produtividade da cana é duas vezes maior que a do milho e seu custo de produção é 30% menor do seu custo


Kelly Cristina
Turma 112

matheus fla menguista disse...

primeiro temos q ter as preocupações de caráter ambiental que derivam da crescente busca para a redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa.E tambem com a redução da dependência da importação de petróleo porem temos q nos orgulhar pois O Brasil está, há pelo menos três décadas, na vanguarda da corrida dos biocombustíveis, em decorrência não só da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis, como também por seu domínio tecnológico na produção de cana, a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva.

Anônimo disse...

Os biocombustíveis podem ter efeitos ainda mais devastadores no resto do mundo, especialmente nos preços de alimentos básicos. Se os preços do petróleo permanecerem elevados - o que é provável - os mais vulneráveis aos aumentos dos preços serão os que vivem em países que sofrem de défices nos alimentos e no petróleo. O risco estende-se a uma boa parte do mundo em desenvolvimento: em 2005, de acordo com a FAO, a maioria dos 82 países de baixo rendimento com défices alimentares eram também importadores de petróleo.
Mesmo grandes exportadores de petróleo que usam os seus petrodólares para pagar importações alimentares, como o México, não podem escapar às consequências dos aumentos nos preços da alimentação. Em 2006, o preço das tortillas no México, que importa 80% do milho dos EUA, dobrou em grande parte por causa do aumento dos preços do milho americano. Os preços aumentaram mesmo tendo em conta que as tortillas são feitas com milho mexicano porque os utilizadores industriais de milho importado, utilizado para alimentação de animais e alimentos processados, começaram a comprar o milho nacional. Este aumento dos preços foi exacerbado pela especulação. Com cerca de metade da população a viver na pobreza e dependendo das tortillas como uma fonte de calorias, os protestos foram imediatos.
Luiz Felipe - 122

Anônimo disse...

Nos últimos dias muitas notícias circularam em relação ao problema do aumento dos preços dos alimentos em todo mundo. Em particular, muitos organismos internacionais, como a própria ONU, está criticando os países, como o Brasil e os Estados Unidos, por utilizarem áreas agriculturáveis para produzir cana-de-açúcar (Brasil) e milho (EUA) para a produção de biocombustíveis.

Um dos problemas apontados é que o consumo de alimentos tem aumentado em uma proporção maior do que a capacidade de produção. Por exemplo, hoje foi veiculada a notícia que o consumo de arroz excede a atual produção, havendo o risco de mais de 1 bilhão de pessoas ficarem desnutridas.

Nesse sentido, alguns organismos internacionais estão indicando que deveria-se fazer uma moratória na produção biocombustíveis para aumentar a área plantada, principalmente de grãos.

**Lorena_122** disse...

São fontes de energia renováveis, ou seja, infinitas, originadas de produtos vegetais. Uma das formas mais baratas e eficazes de se combater o efeito estufa e o aquecimento global é a substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis. Pensando dessa forma, o governo brasileiro lançou em 2005 o Plano Nacional de Agroenergia.

Nesse plano, a produção de agroenergia concentra-se em cinco grupos etanol, biodisel, biogás, florestas e resíduos. O Brasil é o grande indicado para assumir a liderança dos países fabricantes de biocombustíveis, pois tem tudo que precisa; matéria prima, clima tropical e tecnologia avançada na área. Além de tudo, os brasileiros ainda podem faturar mais do que o esperado, levando em consideração um acordo feito com países desenvolvidos; “Como forma de se redimir em relação à poluição causada por eles, pagariam bonificações para os países em desenvolvimento para buscarem formas de lançarem menos poluentes na natureza”.

Anônimo disse...

o bio combustivel como uma boa escapatoria para a crise do petroleo tambem nos tras uma outra preocupação, q seria a crise dos alimentos, deixando mas claro seria os produtores agriculas deixando de plantar cereais, q seriam para abastecer a população,
para plantar cana-de-açucar (biocombustiveis).
Aluno: Mário Ribeiro
Turma: 122

Anônimo disse...

O EUA ñ tem motivos para competir com o Brasil em produção de etanol pois a proporção da diferença da cana para o milho e mto grande eles ñ tem recursos para o plantio de cana por isso tem q importar do Brasil.Temos muitas vantagens desse aspecto mas se agricultures so pensar em sua economia teremos q importar frutas e legumes.Para agricultores brasileiros e muito mais lucrativo plantar cana do que frutas e cereais...

Paulo122...
CEAG

Anônimo disse...

O primeiro caso a se analisar é de caráter ambiental que hoje está tendo uma grande busca por meios de diminuição do efeito estufa, para isso é necessário que ocorra a diminição de gases que aceleram esse processo e para isso o Brail já entrou na corrida do biocombustivel que é um modo de produzir energia poupando a camada de ozônio dos gases poluentes. Para isso é necessário uma grande parte das terras aráveis do Brasil para a plantação de milho e cana-de-açúcar.
Nos EUA a produção de milho direcionada para a produção de etanol já consome 20% do milho produzido nos EUA e isso já vem afetando especialmente a produção de soja no país, mas mesmo tendo terras disponiveis para a plantação do milho é impossivel a expanção do mesmo por causa da plantação de outras culturas alimentares porque ocorrendo a expanção dessas terras no EUA ocasionaria a alta nos preços dos alimentos.Isso reflete muito na exportação e na produção do etanol no pais.
Aqui no Brasil é dado maior importância à produção da cana porque é mais eficiente que o milho e tem o custo 30% menor sendo assim é direcionada cerca de 2,0% para o cultivo de cana e metade delas para a produção de milho para o etanol.E a produção da cana encontra-se concentradas em algumas partes do país, 85% delas estão no Centro-Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e centro-sul de Goiás. O Brasil não tem limites de expanção como os EUA, e divide com eles raking de maiores produtores mundiais de etanol sendo os EUA os maiores importadores e o Brasil os maiores exportadores.

Anônimo disse...

Diante dos problemas acarretados pelo uso do petróleo e pela sua progressiva escassez, é de interesse mundial a busca por fontes renováveis de energia. Tal fato favorece o Brasil, que tem experiência na produção de álcool derivado da cana de açúcar. O aumento do consumo dos biocombustíveis gerou interesse e polêmica no cenário mundial. Uma das grandes polêmicas refere-se ao crescimento de culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis que poderiam prejudicar a produção de alimento. Nos EUA, que utilizam o milho para produzir energia, essa preocupação é maior que no Brasil, visto que a cana tem maior produtividade e traz mais benefícios, além de não causar desequilíbrio na estrutura do mercado agropecuário brasileiro, como acontece com a cana nos EUA. A fome no mundo é um enorme problema, mas não se pode culpar somente os biocombustíveis, pois existe uma série de outros fatores que também são responsáveis. A agroenergia pode ser a grande oportunidade de crescimento para vários países subdesenvolvidos e, por isso, deve ser explorada de maneira sustentável para se tornar uma solução, e não um novo problema.

Anônimo disse...

Visto que o Brasil, nas três últimas décadas, apresentou forte crescimento na produção de Biocombustíveis, nao só devido a suas terras e recursos hídricos, mas também pelo seu domínio tecnológico e na produção de cana.
Como os Biocobustíveis são energias renováveis, derivados de produtos agrícolas cana de açúcar, poderiam substituir os combustívies fosseis, e assim diminuir a poluiçao do ar
Uma das principais polêmicas é aquela que discute o impacto que o crescimento das culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis causariam à produção de alimentos.
O álcool é o tipo mais difundido de biocombustíveis no Brasil, proveniente da cana-de-açúcar, que tem sido o biocombustível número 1 na política brasileira de icentivo a energias alternativas ao petróleo.
Porém, possui uma desvantagem, o fato do problema da dependência do petróleo,devido a sua inflexibilidade no refino do mesmo.
Os EUA e o Brasil são os principais produtores, nessa ordem, de etanol, sendo o norte americanos os maiores importadores do produto e nosso país o maior exportador.

Rodrigo André
131

Anônimo disse...

É paradoxal a situação que esse começo de milênio que estamos vivendo. Depois de tantos avanços tecnológicos, podemos voltar a passar fome.

O que devemos ter em mente é que o grande problema é que o nosso padrão de consumo é insuportável para os atuais meios de produção, principalmente os que agridem o ambiente de forma muito nociva.

Sendo o Brasil apontado como um grande vilão, culpado por “praticar um crime contra a humanidade” ao produzir biocombustíveis em lugar de alimentos.
Para entender a questão, necessário se faz examinar as reais causas que levaram à elevação dos preços dos alimentos em nível mundial.
Fruto das altas taxas de crescimento mantidas por países emergentes, como a China e a Índia, cresceu no mundo a demanda por alimentos (a China, que consumia 20 quilos/habitante/ano em 1975 pulou para os atuais 50 quilos/habitante/ano). O próprio hábito alimentar da população desses países mudou, crescendo a procura por carne, pressionando indiretamente a demanda por grãos já que para produzir uma caloria de carne se gasta sete calorias de ração. E o lado positivo desta mudança é saber que milhões de pessoas passaram a se alimentar mais e melhor (China e Índia reunidas perfazem 30% da população mundial). Estudos mostram que o mundo tem capacidade para produzir o dobro do alimento necessário para nutrir sua população convenientemente, bastando para isto prover os recursos e os investimentos necessários. Nos países pobres a fome não decorre da falta de alimentos e sim da carência de recursos para adquiri-los.
Outra contingência que influenciou a alta do preço dos alimentos foi a dependência que a agricultura tem do petróleo, cujos preços batem sucessivos recordes, afetando o custo dos combustíveis usados nos tratores, no transporte das colheitas e na produção de fertilizantes. E neste aspecto a produção de biocombustíveis, em nível de propriedade, poderá minorar o problema por dispensar a necessidade do uso de combustíveis fósseis para a produção de alimentos.

Anônimo disse...

Nos países pobres a fome não decorre da falta de alimentos e sim da carência de recursos para adquiri-los.
Outra contingência que influenciou a alta do preço dos alimentos foi a dependência que a agricultura tem do petróleo, cujos preços batem sucessivos recordes, afetando o custo dos combustíveis usados nos tratores, no transporte das colheitas e na produção de fertilizantes. E neste aspecto a produção de biocombustíveis, em nível de propriedade, poderá minorar o problema por dispensar a necessidade do uso de combustíveis fósseis para a produção de alimentos.
Também as catástrofes climáticas, decorrentes do aquecimento global, contribuíram para a redução da oferta mundial de alimentos. Países líderes na produção de grãos, como a Austrália, segundo maior exportador de trigo, sofreram fortes secas que resultaram em drásticas quebras na produção agrícola. Têm culpa ainda os pesados subsídios e as barreiras alfandegárias praticados na Europa e nos Estados Unidos, em defesa de seus ineficientes agricultores, que se refletem em preços internacionais distorcidos, desestimulando a produção em países subdesenvolvidos de elevado potencial agrícola.
Quanto ao Brasil, acusações de redução na produção de alimentos por competição com os biocombustíveis são totalmente infundadas. O etanol brasileiro provém de sete milhões de hectares cultivados com cana, num país onde as terras agriculturáveis excedem 350 milhões de hectares. Em que pese a safra recorde de cana colhida, metade dela destinada ao etanol, a última safra de grãos foi a maior da história. A produção de biocombustíveis só compete com a produção de alimentos nos Estados Unidos, onde o etanol é feito do milho, consumindo 30% da produção nacional deste cereal, e na Europa, onde é produzido a partir da beterraba, levando a se considerar como o mais correto os Estados Unidos e a Europa reduzirem sua produção de biocombustíveis oriundos de produtos alimentares e passarem a importar o etanol brasileiro, feito de cana, planta muitíssimo mais eficiente para a produção de etanol (um hectare de cana produz mais do que o dobro do etanol produzido em igual área cultivada com milho nos Estados Unidos).

Anônimo disse...

A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão de gases poluentes. Por outro lado, a produção de biocombustíveis tem diminuído a produção de alimentos no mundo. Buscando lucros maiores, muitos agricultores preferem produzir milho, soja, canola e cana-de-açúcar para transformar em biocombustível.
Brasil, África do Sul, China, Estados Unidos, Índia e a União Européia anunciaram a criação do Fórum Internacional de Biocombustíveis. O objetivo é aumentar a eficiência na produção, na distribuição e no consumo em escala mundial.
Durante um ano, os integrantes do fórum vão discutir medidas para ampliar a produção dos biocombustíveis sem destruir o meio ambiente nem comprometer a produção de alimentos. Além disso, os países vão trabalhar em conjunto para que os combustíveis feitos a partir de vegetais sejam cada vez mais utilizados em todo o planeta. No ano que vem, o Brasil vai organizar a Conferência Internacional de Biocombustíveis.

Anônimo disse...

“Em 2006, a produção mundial de etanol foi de 40 bilhões de litros e a de biodiesel, de 6,5 bilhões. Os EUA defendem seu etanol de milho ao afirmar que só 3% da inflação dos cereais são causadas pelos biocombustíveis. Para a ONU, os biocombustíveis respondem por 10% da alta de preço da comida, e, para o Banco Mundial, por 75%.”

O conceito para biocombustível pode ser, uma busca pela redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa.
A produção norte-americana do etanol já consome cerca de 20% do milho produzido no país e também de outros plantios especialmente os dedicados a soja. Já no Brasil o impacto dessa grande expansão é muito menor , uma vez que o milho é mais eficiente e a seu custo de produção é 30% menor.

Muitos especialistas ligados a organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional, afirmam que a expressiva alta dos alimentos nos últimos dois anos e a crise alimentar eram decorrentes da expansão dos cultivos dedicados a produção de biocombustíveis. Sendo que vale ressaltar que na verdade o problema tem como causas uma combinação de fatores que atuam de forma diferenciada!

Eduarda-122

Anônimo disse...

O Brasil corre risco de retroceder no combate à fome, uma das principais conquistas do governo Lula, caso permita que o plantio de biocombustíveis concorra com as terras disponíveis para produção de alimentos.
O agronegócio não é o setor que mais abastece o mercado interno de alimentos, é conhecido por enormes passivos sociais e ambientais acumulados através de práticas que concentram terra, diminuem oferta de trabalho e destroem o meio ambiente.

A agricultura familiar, setor até bem pouco tempo excluído de incentivos, tem demonstrado, por outro lado, seu potencial como produtor de alimentos e gerador de empregos.

Biocombustíveis só trarão ganhos de longo prazo para o Brasil se forem tomadas medidas que efetivamente controlem o crescimento desordenado do setor como o que estamos assistindo hoje e que definam como essa produção pode ser feita sem prejuízo do meio ambiente e da oferta de alimentos

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Com relação ao aceleração do aquecimento global é um fato que coloca em risco a vida do planeta. Porém, é preciso desmistificar a principal solução apontada atualmente, difundida através da propaganda sobre os supostos benefícios dos biocombustíveis. O conceito de energia "renovável" deve ser discutido a partir de uma visão mais ampla que considere os efeitos negativos destas fontes.

Recentes estudos sobre os impactos causados pelos combustíveis fósseis contribuíram para colocar o tema dos biocombustíveis na ordem do dia. Atualmente, a matriz energética é composta por petróleo (35%), carvão (23%) e gás natural (21%). Apenas 10 dos países mais ricos consomem cerca de 80% da energia produzida no mundo. Entre estes, os Estados Unidos são responsáveis por 25% da poluição atmosférica. Analistas estimam que, dentro de 25 anos, a demanda mundial por petróleo, gás natural e carvão tenha um aumento de 80%.
Estava pesquisando aqui e achei as vantagens e desvantagens do biocombustivel e são eles:
VANTAGENS
Ø É energia renovável;
Ø Biodiesel é biodegradável e não tóxico;
Ø O Brasil possui muitas terras cultiváveis permitindo a produção de uma enorme variedade de oleaginosas;
Ø Maior facilidade no transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão. O biodiesel na sua forma natural pode ser armazenado em qualquer lugar onde o petróleo é armazenado, e pelo fato de ter maior ponto de fusão é ainda mais seguro o transporte deste;
Ø O biodiesel é mais seguro do que o diesel de petróleo. O ponto de combustão do biodiesel na sua forma pura e de mais de 300 F contra 125 F do diesel comum. Equipamentos a biodiesel são, portanto, mais seguros;
Ø O seu uso contribui para a diminuição do efeito estufa, proporcionando um ganho ambiental para todo o planeta pela diminuição da poluição atmosférica;
Ø Para a sua utilização até o B5, não há necessidade de adaptação nos motores em caminhões, tratores ou máquinas;

DESVANTAGENS:
Ø Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químicos poderá ser afetado;
Ø Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina;
Ø Tem uma produção ligeiramente mais baixa de energia, se comparada a um volume equivalente do diesel regular;
Ø Pode ser mais caro do que o diesel regular dependendo da área e da matéria-prima
utilizada;
Ø Poucos pontos de abastecimento se comparado ao diesel regular;
Ø No inverno, pode apresentar problemas com a temperatura

Como podemos ver o biocombustivel tem mais vantagem do que desvantagens, por isso naum a problema em ser produzido.

Amanda SouRoc disse...

É paradoxal a situação que esse começo de milênio que estamos vivendo. Depois de tantos avanços tecnológicos, podemos voltar a passar fome.

O que devemos ter em mente é que o grande problema é que o nosso padrão de consumo é insuportável para os atuais meios de produção, principalmente os que agridem o ambiente de forma muito nociva.

Sendo o Brasil apontado como um grande vilão, culpado por “praticar um crime contra a humanidade” ao produzir biocombustíveis em lugar de alimentos.
Para entender a questão, necessário se faz examinar as reais causas que levaram à elevação dos preços dos alimentos em nível mundial.
Fruto das altas taxas de crescimento mantidas por países emergentes, como a China e a Índia, cresceu no mundo a demanda por alimentos (a China, que consumia 20 quilos/habitante/ano em 1975 pulou para os atuais 50 quilos/habitante/ano). O próprio hábito alimentar da população desses países mudou, crescendo a procura por carne, pressionando indiretamente a demanda por grãos já que para produzir uma caloria de carne se gasta sete calorias de ração. E o lado positivo desta mudança é saber que milhões de pessoas passaram a se alimentar mais e melhor (China e Índia reunidas perfazem 30% da população mundial). Estudos mostram que o mundo tem capacidade para produzir o dobro do alimento necessário para nutrir sua população convenientemente, bastando para isto prover os recursos e os investimentos necessários. Nos países pobres a fome não decorre da falta de alimentos e sim da carência de recursos para adquiri-los.
Outra contingência que influenciou a alta do preço dos alimentos foi a dependência que a agricultura tem do petróleo, cujos preços batem sucessivos recordes, afetando o custo dos combustíveis usados nos tratores, no transporte das colheitas e na produção de fertilizantes. E neste aspecto a produção de biocombustíveis, em nível de propriedade, poderá minorar o problema por dispensar a necessidade do uso de combustíveis fósseis para a produção de alimentos.

Anônimo disse...

O Brasil está,há pelo menos três décadas,na vanguarda da corrida dos biocombustíveis,em decorrência não só da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis,como também por seu domínio tecnológico na produção de cana,a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar,etanol e eletricidade de forma competitiva.
O Biocobustíveis são energias renováveis,derivados de produtos agrícolas da cana de açúcar que poderiam substituir os combustívies fosseis,e assim diminuir a poluiçao do ar.
O Brasil,em particular,tem uma chance de ouro para estar à frente dos demais países no contexto global da bioenergia,buscando consolidar o álcool.
A expressiva alta dos alimentos nos últimos dois anos e a crise alimentar que vem afetando muitos países pobres levou vários especialistas ligados a organismos multilaterais a afirmar que esses problemas, que poderiam se alastrar por outros países eram causados pela expansão dos cultivos dedicados a produção de biocombustíveis em detrimento daqueles dedicados a alimentação humana.
Mas o problema tem como causas uma combinação de fatores que atuam de forma diferenciada em vários países,como :
*O aumento da produção de biocombustíveis e a manutenção dos subsídios agrícolas em países ricos.
*O aumento dos custos da produção agrícola como decorrência do aumento do petróleo e dos fertilizantes.
*O forte incremento do consumo de alimentos por parte de países emergentes de grande população como são os casos da China,Índia, Brasil e México.

Anônimo disse...

E visto que os combustíveis fósseis são os mais utilizados, porem finitos, e as reservas terrestres só tendem a diminuir ate chegar a um fim irrecuperável. Apesar de serem totalmente nocivos ao meio ambiente tem uma importância bastante significativa nas nossas vidas, mais como a exploração desse combustíveis vem diminuindo devido a não reposição do mesmo. Uma saída bem interessante é a produção dos biocombustíveis, que funcionam com a mesma eficiência dos combustíveis fosseis e tem uma vantagem significativa sobre eles, são menos agressivos ao meio ambiente, mais a produção em larga escala vem provocando um certo desequilíbrio econômico em relação a matéria prima usada para sua produção, como por exemplo o uso do milho nos EUA. Podemos citar algumas vantagens e desvantagens relacionadas aos biocombustíveis:

VANTAGENS
* É energia renovável;
* Biodiesel é biodegradável e não tóxico;
* O Brasil possui muitas terras cultiváveis permitindo a produção de uma enorme variedade de oleaginosas;
* Maior facilidade no transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão. O biodiesel na sua forma natural pode ser armazenado em qualquer lugar onde o petróleo é armazenado, e pelo fato de ter maior ponto de fusão é ainda mais seguro o transporte deste;
* O biodiesel é mais seguro do que o diesel de petróleo. O ponto de combustão do biodiesel na sua forma pura e de mais de 300 F contra 125 F do diesel comum. Equipamentos a biodiesel são, portanto, mais seguros;
* O seu uso contribui para a diminuição do efeito estufa, proporcionando um ganho ambiental para todo o planeta pela diminuição da poluição atmosférica;
* Para a sua utilização até o B5, não há necessidade de adaptação nos motores em caminhões, tratores ou máquinas;

DESVANTAGENS:
* Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químicos poderá ser afetado;
* Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina;
* Tem uma produção ligeiramente mais baixa de energia, se comparada a um volume equivalente do diesel regular;
* Pode ser mais caro do que o diesel regular dependendo da área e da matéria-prima
utilizada;
* Poucos pontos de abastecimento se comparado ao diesel regular;
* No inverno, pode apresentar problemas com a temperatura
Thaynara 121

Jumailson Douglas - 121 disse...

Podemos observar que o Brasil possui um produto favorável a exportação que é o biocombustivel. o Brasil está, há pelo menos três décadas, na vanguarda da corrida dos biocombustíveis, em decorrência não só da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis, como também por seu domínio tecnológico na produção de cana, a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva.Mas não podemos deixar de citar os pontos negativos dentre os quais podemos citar: *diminuição da area de plantação alimenticia do país,
*ocupação de uma grande area damata AtlÂntica
*problemas ambientais devido a ocupação de areas e conservaçãoambiental
*entre outros.

Unknown disse...

Biocombustíveis são fontes de energia renováveis, derivados de matérias agrícolas como plantas oleaginosas, biomassa florestal, cana-de-açúcar e outras matérias orgânicas. Existem vários tipos de biocombustíveis: bioetanol, biodiesel, biogás, biomassa, biometanol, bioéter dimetílico, bio-ETBE, bio-MTBE, biocombustíveis sintéticos, bioidrogénio.

Mas os principais biocombustiveis são: a biomassa, o bioetanol, o biodiesel e o biogás.


~~>Dyogo - 122

Anônimo disse...

BIOCOMBUSTÍEL: é todo combustível produzido de fontes renováveis da biomassa*, como, por exemplo, o álcool e resíduos de madeira.Quanto ao biodiesel, que, também, é um biocombustível, consiste de ésteres metílicos ou etílicos produzidos pela transesterificação de óleos vegetais ou gorduras animais

Pedro Junio- 122

Listhmos disse...

São materiais biológicos que, quando em combustão, possuem a capacidade de gerar energia para realizar trabalhos. É certo que praticamente todo material biológico gera energia, a fruta que comemos a planta que queima.
Mas aqui vou me concentrar naqueles com potencial combustível de interesse econômico - a energia para queimar é inferior à energia que gera posteriormente - e suas conseqüências ao ambiente.
O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. A cana é um produto completo porque produz açúcar, álcool e bagaço, cujo vapor gera energia elétrica. Contudo, possui diversas desvantagens, como o fato de não resolver o problema da dependência do petróleo, devido à inflexibilidade no refino do mesmo.
O álcool proveniente da cana-de-açúcar tem sido o biocombustível número 1 na política brasileira de incentivo a energias alternativas ao petróleo. O mais grave do pro-álcool talvez tenha sido a necessidade de se utilizar um motor específico que não permite a utilização alternada entre álcool e gasolina, quando for interessante.
Ainda há a questão ambiental. Com o estímulo ao pró-álcool, grande área de Mata Atlântica foi substituída por plantações de cana de açúcar, particularmente no nordeste brasileiro. Isto acarretou graves problemas climáticos e edáficos, com elevação das temperaturas e da erodibilidade dos solos. Tanto que muitos usineiros agora têm preocupação em proteger os fragmentos que restam e recuperar áreas degradadas. Até porque hoje em dia o álcool não está dando um lucro satisfatório, como antigamente...
Já o biodiesel, ou seja, óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresentam vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores, eliminando a dependência do petróleo. Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões poluentes dos derivados de petróleo (em cerca de 40%, sendo que seu potencial cancerígeno é cerca de 94% menor que os derivados do petróleo), possui elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis danos, é seguro para armazenar e transportar porque é biodegradável, não-tóxico e não explosivo nem inflamável à temperatura ambiente, não contribui para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição, permite dispensar investimentos em grandes usinas, ou linhas de transmissão, para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda
As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, mamona, dendê, girassol e macaúba. As mais produtivas são o dendê (Elaeis guineensis) e a macaúba (Acrocomia aculeata - típica do litoral brasileiro), confirmando a potencialidade das palmeiras.
A soja (Glycine Max) é a mais utilizada nos EUA, onde também é comum misturar com restos de óleos usados para fritura.
A colza (Brassica napus) é a principal planta estudada e plantada para este fim na União Européia.
Existem outras muito produtivas, como a castanha do Pará, o coco e a copaíba, porém outros derivados seus são mais interessantes economicamente.
Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro têm estimulado a produção e comercialização do biodiesel, sendo o marco principal a publicação do Decreto No. 5.488, em 20 de maio de 2005, que regulamenta a lei 11.097 (janeiro/2005). Essa lei dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. Inicialmente a proporção autorizada é 2% do diesel comum até 2008, 5% até 2013 e já é pensado 20%, sendo que nos Estados Unidos, os automóveis movidos com 100% de biodiesel têm apresentado rendimentos surpreendentes.
A política brasileira prevê o incentivo à produção da mamona no Nordeste e no Bioma Caatinga como um todo, do dendê no Norte e Amazônia e da soja no Cerrado, Sul e Sudeste. O maior problema está no fato de serem plantas exóticas, sendo que a macaúba, o buriti (Maurutia fexuosa), o pinhão manso (Jatropha curcas) e o babaçu (Ricinus communis), todas nativas, apresentam grande potencial, só não sendo mais produtivas que o dendê, o qual ainda tem a vantegem de apretesentar baixo custo de produção (custa cerca de um terço do óleo diesel europeu). Todavia, o conhecimento sobre a cultura das nativas ainda é incipiente e a tecnologia para utilização precisa de muitos estudos para ser mais viável economicamente. Ao contrário, as exóticas são mais conhecidas, suas culturas já são dominadas agronomicamente e existem muitos estudos publicados.
A mamona, além de ser menos produtiva do que todas essas nativas, possui muitas exigências de solo (irrigação e adubação), o que causa muitas modificações sérias no ambiente, não sendo portanto a mais indicada para a região Nordeste e Caatinga. Seria mais eficiente utilizar o pinhão manso, que é mais adaptado ao semi-árido nordestino. O pequi também poderia ser uma boa opção pela alta produtividade, mas não deve ser viável economicamente já que é uma arbórea de crescimento lento.
Substituir o que resta dos biomas brasileiros por mais monoculturas de plantas exóticas, existindo altos potenciais nativos, não parece ser a estratégia mais eficiente para levar o Brasil crescentemente à independência ao petróleo, à melhor contribuir para o controle das mudanças climáticas e para a preservação ambiental. A melhor saída seria estimular sistemas agro-florestais consorciando nativas e exóticas (a serem substituídas à medida que os estudos sobre as nativas, e a tecnologia associada, avancem), arbustos, árvores e palmeiras.

Ismael - 121

Anônimo disse...

Uma das grandes preoculpações atuais é em relação ao meio ambiente , como tambem asreduçoes de gases que aceleram o efeito estufa.

O alcool brasileiro derivado da cana-de-açucar desperta a atenção mundial.

O Brasil por ter uma enorme quantidade de terras e recursos hidricos disponiveis , como também por seu domínio tecnológico na produção de cana, a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva chama muito a atenção do mundo.Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo.

Com várias polemicas geradas sobre este um que ganhou destaque foi o que o crescimento das culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis causariam à produção de alimentos.

Certo afirmar que algumas produções de etanol causam avanço gradativo sobre areas de outros plantios, principalmente os de soja.

"O aumento dos custos da produção agrícola como decorrência do aumento do petróleo e dos fertilizantes.

O forte incremento do consumo de alimentos por parte de países emergentes de grande população como são os casos da China, Índia, Brasil e México. A quebra de safras em vários países produtores de grãos cujo exemplo mais evidente é o da Austrália, atingida por secas prolongadas nos últimos anos.

A crise financeira dos EUA que levou investidores a apostar em contratos de mercadorias, contribuindo também para o aumento de preços dos alimentos."

Otimo este texto!!!

Anônimo disse...

A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão de gases poluentes. Por outro lado, a produção de biocombustíveis tem diminuído a produção de alimentos no mundo. Buscando lucros maiores, muitos agricultores preferem produzir milho, soja, canola e cana-de-açúcar para transformar em biocombustível.
Brasil, África do Sul, China, Estados Unidos, Índia e a União Européia anunciaram a criação do Fórum Internacional de Biocombustíveis. O objetivo é aumentar a eficiência na produção, na distribuição e no consumo em escala mundial.
Durante um ano, os integrantes do fórum vão discutir medidas para ampliar a produção dos biocombustíveis sem destruir o meio ambiente nem comprometer a produção de alimentos. Além disso, os países vão trabalhar em conjunto para que os combustíveis feitos a partir de vegetais sejam cada vez mais utilizados em todo o planeta. No ano que vem, o Brasil vai organizar a Conferência Internacional de Biocombustíveis.

Jéssica Machado-122

Anônimo disse...

A adoção do etanol em veículos de tarefas pesadas que operam na zona rural, como tratores e colheitadeiras, poderá servir como incentivo e referência para a implantação desta tecnologia nos veículos pesados que trafegam nos grandes centros urbanos.Como forma de se redimir em relação à poluição causada por eles, pagariam bonificações para os países em desenvolvimento para buscarem formas de lançarem menos poluentes na natureza.

Maressa Vila Flor - 131

Anônimo disse...

Biocombustível - é qualquer combustível de origem biológica,desde que não seja de origem fóssil. É originado de mistura de uma ou mais plantas como - cana - de - açúcar, mamona, soja e entre outros.

Camila Ferreira Martins Sala 122

Anônimo disse...

“Os biocombustíveis são responsáveis pelo aumento da fome no mundo”, sendo o Brasil apontado como um grande vilão, culpado por “praticar um crime contra a humanidade” ao produzir biocombustíveis em lugar de alimentos.
Quanto ao Brasil, acusações de redução na produção de alimentos por competição com os biocombustíveis são totalmente infundadas.
O etanol brasileiro provém de sete milhões de hectares cultivados com cana, num país onde as terras agriculturáveis excedem 350 milhões de hectares.
A fome no mundo é um enorme problema, mas não se pode culpar somente os biocombustíveis, pois existe uma série de outros fatores que também são responsáveis. A agroenergia pode ser a grande oportunidade de crescimento para vários países subdesenvolvidos e, por isso, deve ser explorada de maneira sustentável para se tornar uma solução, e não um novo problema.
Uma curiosidade: durante um ano, os integrantes do fórum vão discutir medidas para ampliar a produção dos biocombustíveis sem destruir o meio ambiente nem comprometer a produção de alimentos. Além disso, os países vão trabalhar em conjunto para que os combustíveis feitos a partir de vegetais sejam cada vez mais utilizados em todo o planeta. No ano que vem, o Brasil vai organizar a Conferência Internacional de Biocombustíveis.

Maíce Tâmara disse...

Os biocombustiveis são materiais biológicos que, quando em combustão, possuem a capacidade de gerar energia para realizar trabalhos. É certo que praticamente todo material biológico gera energia, a fruta que comemos, a planta que queima.
O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. A cana é um produto completo porque produz açúcar, álcool e bagaço, cujo vapor gera energia elétrica. Contudo, possui diversas desvantagens, como o fato de não resolver o problema da dependência do petróleo, devido à inflexibilidade no refino do mesmo.
Esse assunto vem causando muita polêmica, suas reservas tendem a diminuir e são extremamente poluidores.

Maíce Tâmara de Araújo - 131

Anônimo disse...

.Já o impacto da expansão da agroenergia nos mercados agrícolas é muito menor em países como o Brasil, que produzem álcool a partir da cana. Mais eficiente que o milho ou qualquer outra cultura agrícola, a produtividade da cana é duas vezes maior que a do milho e seu custo de produção é 30% menor.Do total de terras aráveis do Brasil (aproximadamente 340 milhões de hectares), cerca de 2,0% são usadas para o cultivo de cana, metade delas dedicadas à produção de etanol. A cultura da cana deverá se ampliar nos próximos anos às custas das terras dedicadas ao plantio de soja (cerca de 6,0% das terras aráveis) e milho (3,2%) e também sobre as áreas de pastos que correspondem a quase 60% das terras aráveis. Mas, não há certeza que, em algumas áreas, a cana não possa se expandir em detrimento a algumas culturas alimentares. Daí, a ferrenha oposição setores da sociedade em relação a essa expansão.Estimativas para a safra de cana de 2007/2008 indicam que ela crescerá 15% em relação a de 2006/2007 e o aumento se verificará em quase todas as unidades federativas. Os estados que apresentarão o maior crescimento porcentual serão a Bahia (75,9%) e Tocantins (73,5%). Todavia, em volume, a produção de cana é bem concentrada. Cerca de 85% dela verifica-se no Centro-Sul, com destaque para São Paulo com aproximadamente 70% do total regional. O Paraná (porção norte), Minas Gerais (região do Triângulo Mineiro), Mato Grosso Sul (leste) e centro-sul de Goiás completam o quadro. Há estudos em andamento no Ministério da Agricultura no sentido de se estabelecer um zoneamento agroecológico do setor sucroalcooleiro cujo objetivo seria o de definir as áreas disponíveis para a ampliação da produção levando em conta não só os índices de produtividade, mas também os impactos ambientais e socioeconômicos dessa expansão.Os EUA e o Brasil são, nessa ordem, os maiores produtores mundiais de etanol, sendo os norte-americanos os maiores importadores do produto e nosso país o maior exportador.

Anônimo disse...

A preocupação não é só nossa, é um problema mundial. Já temendo guerras por alimentos e a queda do crescimento por causa da falta de comida, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, atacou os especuladores e as políticas agrícolas dos países ricos. Para ele, o petróleo, os subsídios e o protecionismo comercial, e não o etanol, estão entre os responsáveis pelo atual caos.

Falando na abertura da Conferência da ONU para o Desenvolvimento e Comércio, em Acra (Gana), Ban anunciou a criação de um grupo de personalidades para estudar soluções para a crise de alimentos.

Ban ainda apelou para que haja um plano internacional para evitar um caos e deixou claro que o mundo corre o risco de ver os esforços da última década para reduzir a pobreza fracassarem diante da alta nos preços de alimentos. “Precisamos de uma revolução verde.”

O chefe da diplomacia da ONU não hesitou em criticar os países que adotam medidas de restrição às exportações. “O primeiro dever de um governo é alimentar sua população. Mas esses governos precisam resistir ao protecionismo. Os mercados internacionais devem ficar abertos e funcionando normalmente”, apelou Ban Ki-Moon. Segundo ele, uma “guerra por alimentos não ajudará ninguém”. “Mais comércio, e não menos, é o que nos vai tirar do buraco em que estamos.”
Chegou o momento das nações ricas repensarem os programas velhos e fora de moda de subsídios agrícolas.

'LARISSA 122'

Anônimo disse...

[i][b][u][green]Marcos André[/i]
122°

Observa se grandes fontes de conhecimento adquiridos, quando nos baseamos no conceito geral do mais comentado e explorado tema que se caracteriza em biocombustiveis e suas caracterizas.

Onde a produção de agroenergia concentra-se em cinco grupos etanol, biodisel, biogás, florestas e resíduos. O Brasil é o grande indicado para assumir a liderança dos países fabricantes de biocombustíveis, pois tem tudo que precisa; matéria prima, clima tropical e tecnologia avançada na área. Além de tudo, os brasileiros ainda podem faturar mais do que o esperado, levando em consideração um acordo feito com países desenvolvidos; “Como forma de se redimir em relação à poluição causada por eles, pagariam bonificações para os países em desenvolvimento para buscarem formas de lançarem menos poluentes na natureza”.


Marcos André -- 122°

Anônimo disse...

Esse texto fala de um assunto de certa forma meio complicado, ao mesmo tempo em que o brasil pode se tornar um grande exportador de etanol, pois tem uma materia- prima de excelente qualidade, a cana-de-açúcar, e tambem tem diversos solos em que podem se usados para o cultivao de cana, qu hoje são usados para pastagem
Porém,certos países afirmam que com ao crescimento do etanol, pode aumnetar a fome no mundo, pois menos solos serão usados para planatar a materia-prima para fazer o etanol, diminuindo os solos destinados a cultivo de generos agricolas destinados ao consumo interno de certos paises, ou seja diminuiria a quantidade de alimentos nos paises.
Entretanto, esse fato não e totalmente verdadadeiro no minha opinião, pois o problema da fome no mundo não é causado apenas pelo cultivo de etalnol, mas sim por diversos outros fatores politicos-economicos, ou seja, apesar do problemas dos biocombustiveis como o etanol, ainda acho que essas fontes alternativas são de certa forma a melhor alternativa para substituir, talvez um dia, o petroleo no mundo, alem disso são energia limpas e renovaveis


Lucas Albuquerque
turma 113

Anônimo disse...

Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.

O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.


A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados...

Anônimo disse...

É ponto pacífico que o petróleo não é a fonte de energia mais adequada para os tempos modernos.
O uso descontrolado de combustíveis fósseis pela população tem causado sérios prejuízos à natureza.
As pesquisas têm apontado para novas formas de energia, os chamados biocombustíveis, como a melhor maneira de alongar a vida do planeta.
Deve-se conscientizar a população quanto aos riscos que as futuras gerações terão de enfrentar se o comportamento humano continuar desta maneira: devastador.

Thalles Cid - 131

Anônimo disse...

A produção do biocombustivel com certeza é um ponto muito importante a ser visado, tanto economicamente quanto ecologicamente para o Brasil e para o mundo. É de importante reflexão que a exportação do Biocombustivel feito pelo Brasil com certeza melhoraria a economia do país implicando na melhora de certa parte da população. Além da melhora economica pouparia o desgaste execivo que fazemos com a extração do petroleo em nosso planeta.

Unknown disse...

É necessário uma aumento na produção de matéria prima que origina os biocombustíveis, pois já é preciso buscar novas fontes de energia alternativa pois o petróleo que é a matéria prima "lider" na energia é um recurso não-renovável então é preciso encontrar ouras fontes que possam ter um bom rendimento como o do petróleo. Acho os biocombustíveis muito importantes pois sua matéria prima vem da agricultura, porém devido a fatores climáticos por exemplo a agricultura pode não dar bons resultados, então é preciso ver esta questão para que o mercado de biocombustível não seja afetado.

Priscila Grazielly
111

gataocam07 disse...

itendi que a produção norte-americana do etanol já consome cerca de 20% do milho produzido no país e esta cultura vem avançando gradativamente sobre áreas de outros plantios e isso fez com que aumentasse o preço de certos produtos agrícolas e causado desequilíbrios na estrutura dos mercados agropecuários, além de afetar as exportações...
abraço professor...
esse texto e o melhor de todos que jaah colocou.


alex 131

Anônimo disse...

Nos últimos dias muitas notícias circularam em relação ao problema do aumento dos preços dos alimentos em todo mundo. Em particular, muitos organismos internacionais, como a própria ONU, está criticando os países, como o Brasil e os Estados Unidos, por utilizarem áreas agriculturáveis para produzir cana-de-açúcar.
Um dos problemas apontados é que o consumo de alimentos tem aumentado em uma proporção maior do que a capacidade de produção. Por exemplo, hoje foi veiculada a notícia que o consumo de arroz excede a atual produção, havendo o risco de mais de 1 bilhão de pessoas ficarem desnutridas.
Nesse sentido, alguns organismos internacionais estão indicando que deveria-se fazer uma moratória na produção biocombustíveis para aumentar a área plantada,principalmente de grãos. Contudo,A agroenergia pode ser a grande oportunidade de crescimento para vários países subdesenvolvidos e, por isso, deve ser explorada de maneira sustentável para se tornar uma solução, e não um novo problema.

Anônimo disse...

o Brasil não possui as limitações de expansão de área cultivada como os EUA, já que a cana pode, a princípio, se expandir especialmente em áreas de cerrado, que tradicionalmente têm sido utilizadas para pastagens ou produção de soja. O Brasil, por exemplo, poderia produzir 132 milhões de litros de etanol, volume necessário para substituir 15% da gasolina nos EUA, com cerca de 30 milhões de hectares de cana-de-açúcar, o triplo da área atual de cana, porém apenas 10% da nossa reserva de pastagens
O Brasil, em particular, tem uma chance de ouro para estar à frente dos demais países no contexto global da bioenergia, buscando consolidar o álcool (e também o biodiesel) como commodities globais, produzidas de forma ambiental e socialmente correta

Uma das grandes polêmicas refere-se ao crescimento de culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis que poderiam prejudicar a produção de alimento A fome no mundo é um enorme problema, mas não se pode culpar somente os biocombustíveis, pois existe uma série de outros fatores que também são responsáveis.

Unknown disse...

Em particular, muitos organismos internacionais, como a própria ONU, está criticando os países, como o Brasil e os Estados Unidos, por utilizarem áreas agriculturáveis para produzir cana-de-açúcar (Brasil) e milho (EUA) para a produção de biocombustíveis.

Um dos problemas apontados é que o consumo de alimentos tem aumentado em uma proporção maior do que a capacidade de produção. Por exemplo, hoje foi veiculada a notícia que o consumo de arroz excede a atual produção, havendo o risco de mais de 1 bilhão de pessoas ficarem desnutridas.

Nesse sentido, alguns organismos internacionais estão indicando que deveria-se fazer uma moratória na produção biocombustíveis para aumentar a área plantada, principalmente de grãos. Contudo, no Brasil em particular, apenas 2 % da área agriculturável é utilizada na produção de cana-de-açúcar para álcool.



Thayane 113

Anônimo disse...

As preocupações com biocombustiveis e caráter ambiental que derivam da crescente busca para a redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa. Uma das principais polêmicas é aquela que discute o impacto que o crescimento das culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis causariam à produção de alimentos

Anônimo disse...

Dos combustíveis fósseis os mais utilizados são finitos e as reservas terrestres só tendem a diminuir e terminar sem renovação
e que o petróleo não é o melhor tipo de combustível para os dias atuais

Anônimo disse...

Bem o uso de Biocombustiveis é fundamental para o desenvolvimento sustentavel do planeta, cada vez que trocamos o uso da gasolina pelo Biodisel, ou alcool a base de cana de açucar estamos preservando o meio ambiente, e ao mesmo tempo retardando o efeito estufa (dentre outros problemas ambientais). Acho que seria interresante o Brasil se empenhar No uso do combustivel à base de milho, e eu apoio totalmente o uso dos combustiveis alternativos que apresentam inumeras vantagens para o planeta, e que mesmo com o custo elevado nos traz muitos beneficios.
Texto exelente, onde apresenta todas as vantagens do Biocombustivel!!!!!!!
Tenha uma boa tarde Professor :)

Anônimo disse...

Biocombustíveis

Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, derivados de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e outras fontes de matéria orgânica. Em alguns casos, os biocombustíveis podem ser usados tanto isoladamente, como adicionados aos combustíveis convencionais. Como exemplos, podemos citar o biodiesel, o etanol, o metanol, o metano e o carvão vegetal.

Etanol

* Matéria prima: Cana-de-açúcar, milho e beterraba;
* Favorece a concentração de terras (latifúndio);
* Precisa de tecnologia para o seu funcionamento;
* Não é considerada limpa (polui a atmosfera);
* Principal fonte renovável utilizada no país (atual).

Fome no mundo

Segundo a teoria Malthusiana, a população cresceria em ordem PG (2,4,8,16,...) e duplicará a cada 25 anos; a produção de alimento crescerá em ordem PA (1,2,3,4,...). Essa teoria traz sérias consequencias, como:
* Epidemias, FOME, desemprego, guerras etc.
* Aumento de preço do alimento.

Alguns fatores pela crise alimentar:
* Fenômenos naturais;
* Aumento exorbitante do barril do petróleo;
* Elevação dos preços dos Commodities;
* A produçao de Etanol nos EUA e Europa.

Anônimo disse...

Olá professor!
Li o texto e achei interessante a avbordagem feita pela organização do espaço agrícola brasileiro. é sim necessária a repenssagem do tópico tratado para que não haja fome no mundo.
Raphael - 121

Anônimo disse...

Bem o uso do bicombustivel, é fundamental para o mundo de hoje, pois diminui o uso de petroleo por ex.
um dos exemplos mais comus de biocombustivel é o acool, que é muito usado hje em dia.
Gostei do texto. Boa tarde
Nathalia

Anônimo disse...

No primeiro caso, estão as preocupações de caráter ambiental que derivam da crescente busca para a redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa.
É nesse contexto que a experiência brasileira no uso do álcool derivado da cana-de-açúcar desperta a atenção mundial. O Brasil está na vanguarda da corrida dos biocombustíveis.O aumento da produção de biocombustíveis e a manutenção dos subsídios agrícolas em países ricos, como os EUA e países da UE. O aumento dos custos da produção agrícola como decorrência do aumento do petróleo e dos fertilizantes. O forte incremento do consumo de alimentos por parte de países emergentes de grande população como são os casos da China, Índia, Brasil e México. A quebra de safras em vários países produtores de grãos cujo exemplo mais evidente é o da Austrália, atingida por secas prolongadas nos últimos anos.

Jéssica Menezes
113

Anônimo disse...

Adalberto-121 O debate sobre o uso de Biocombustiveis,esta cada vez mais serio.Pois os biocombustiveis podem ter efeitos devastadores no mundo alterando o preço dos alimentos,um aumento elevado do preço do petróleo entre outras coisas que podem causar problemas.

Anônimo disse...

O caso é que estão (como sempre) misturando "laranjas" com "bananas", porque todas são frutas... Uma coisa é o encarecimento dos alimentos: diversos fatores contribuem para isso, inclusive os preços dos combustíveis fósseis usados para mover o maquinário agrícola, as bruscas variações climáticas (em parte atribuíveis ao consumo dos combustíveis fósseis) e - last, but not least - à inflação monetária que assola os países desenvolvidos que se meteram em guerras (de caráter duvidoso) e criaram uma "bolha de consumo" artificial. Para esses países diminuir a produção de grãos destinados ao consumo direto e às rações animais, não é um bom negócio. Principalmente se continuarem a gastar que nem alucinados na geração de energia elétrica.

Para os países tradicionalmente agrícolas que exportam seus excedentes de produção, os bio-combustíveis podem até ser um excelente negócio, se forem capazes de não se deixar contaminar pela demanda desenfreada e se esquecerem a produção voltada para os alimentos.

É claro que o pecuarista suíço, que mantém suas vaquinhas estabuladas por metade do ano, se alimentando de rações cujo preço disparou por conta das razões acima citadas, vai reclamar da "concorrência desleal" de quem cria suas vacas no pasto.

Então, são dois poderosos lobbies que estão provocando essa gritaria sem sentido: os exploradores de combustíveis fósseis (notadamente as petrolíferas) e os agricultores do 1° mundo, mal acostumados por seus governos a não enfrentarem a concorrência internacional. A estes se juntam os "advogados" da geração de energia por centrais nucleares (como se os minerais radiativos não fossem também uma fonte não-renovável de energia e seus dejetos não fossem extremamente difíceis de manejar com segurança).

Mas - de uma forma ou de outra - as soluções não passam apenas pela produção de bio-combustíveis: passa, obrigatoriamente, pela redução do desperdício de energia.

Pollyanna Souza - 113

Anônimo disse...

Como vimos o Brasil está, há pelo menos três décadas, na vanguarda da corrida dos biocombustíveis, em decorrência da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis, e também por seu domínio tecnológico na produção de cana, a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva.A decisão dos governos dos Estados Unidos (EUA) e dos países da União Européia (UE) em pelo menos duplicar o seu consumo de biocombustíveis nos próximos anos não só acirrou inúmeros interesses, como também ensejou grandes polêmicas. Uma das principais polêmicas é aquela que discute o impacto que o crescimento das culturas agrícolas ligadas à produção de biocombustíveis causariam à produção de alimentos.

L. disse...

Luna -121


O debate sobre o uso de Biocombustiveis,esta cada vez mais serio.Pois os biocombustiveis podem ter efeitos devastadores no mundo alterando o preço dos alimentos,um aumento elevado do preço do petróleo entre outras coisas que podem causar problemas.

Bem mais o uso deste , é fundamental para o mundo de hoje, pois diminui o uso de petroleo por ex.
um dos exemplos mais comus de biocombustivel é o acool, que é muito usado hje em dia.

Elisabeth Niman disse...
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Elisabeth Niman disse...

O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. A cana é um produto completo porque produz açúcar, álcool e bagaço, cujo vapor gera energia elétrica. Contudo, possui diversas desvantagens, como o fato de não resolver o problema da dependência do petróleo, devido à inflexibilidade no refino do mesmo.

O álcool proveniente da cana-de-açúcar tem sido o biocombustível número 1 na política brasileira de incentivo a energias alternativas ao petróleo. O mais grave do pro-álcool talvez tenha sido a necessidade de se utilizar um motor específico que não permite a utilização alternada entre álcool e gasolina, quando for interessante.

Ainda há a questão ambiental. Com o estímulo ao pró-álcool, grande área de Mata Atlântica foi substituída por plantações de cana de açúcar, particularmente no nordeste brasileiro. Isto acarretou graves problemas climáticos e edáficos, com elevação das temperaturas e da erodibilidade dos solos. Tanto que muitos usineiros agora têm preocupação em proteger os fragmentos que restam e recuperar áreas degradadas. Até porque hoje em dia o álcool não está dando um lucro satisfatório, como antigamente...

Elisabeth
113

Anônimo disse...

A redução de emissões de gases que aceleram o efeito estufa.E muito importante para todos nos,O Brasil está, há pelo menos três décadas, na vanguarda da corrida dos biocombustíveis, em decorrência não só da enorme quantidade de terras e recursos hídricos disponíveis, como também por seu domínio tecnológico na produção de cana a mais importante das matérias-primas utilizadas para produzir açúcar, etanol e eletricidade de forma competitiva.Isso e uma coisa muito seria termos que presta atenção.
keren
turma:113

Anônimo disse...

Por causa problemas acarretados pelo uso do petróleo e pela sua progressiva escassez, é de interesse mundial a busca por fontes renováveis de energia, o que consequentemente favoreceria não só o Brasil que poderá se tornar produtor mundial de etanol, mais todos os países envoltos no setor agrícola, entretanto há uma controvérsia, com relação à escassez de alimentos, para o consumo da população, o Brasil produz o combustível por meio da cana, que de certa forma é mais produtiva. Concerteza há sim, riscos de menor produção de alimentos, mais o usos das novas fontes alternativas, são mais adequados, pois estas são limpas, renováveis e não destroem a natureza como petróleo, por exemplo.
Ana Thaynara 113

Anônimo disse...

Nos últimos dias muitas notícias circularam em relação ao problema do aumento dos preços dos alimentos em todo mundo. Em particular, muitos organismos internacionais, como a própria ONU, está criticando os países, como o Brasil e os Estados Unidos, por utilizarem áreas agriculturáveis para produzir cana-de-açúcar (Brasil) e milho (EUA) para a produção de biocombustíveis.
Um dos problemas apontados é que o consumo de alimentos tem aumentado em uma proporção maior do que a capacidade de produção.
O que devemos ter em mente é que o grande problema é que o nosso padrão de consumo é insuportável para os atuais meios de produção, principalmente os que agridem o ambiente de forma muito nociva.

Esthevan 121

Anônimo disse...

Com a grande produção de grãos para a produção de etanol, os outros modelos agricolas, ou simplesmente as outras sementes ficam menosprezdas, porque logicamente o etanol e o biocombustívieis vão ficando cada vez mais caros, aí os outros alimentos ficam ainda mais caros, e isso prejudica a spessoas de baixa renda.

Jullie
113

Anônimo disse...

A maior preocupação do ser humano ultimamente tem sido o efeito estufa, e o que faz com que ele ocorra. Biocombustíveis, fontes de energia renováveis e outras saidas mais podem amenizar esse efeito. O Brasil é um país que está a um tempo considerável com os biocombustíveis, ele é um grande produtor de cana de açucar, possui enormes quantidades de terras, recursos hidricos e dominio na produção da cana. Porém se o país duplica a produção de biocombustíveis, afeta a produção agrícola que consequentemente afeta na produção de alimentos, como á exemplo o milho...esse fato causa desiquilibrios na estrutura de mercados agropecuários, afeta as exportaçoes e etc. Portanto esse ponto tem seus aspectos negativos e positivos.

Isadora Dourado-113

Anônimo disse...

Pesquisas mostram que o etanol e os biocombustíveis são muito mais limpos do que os derivados do petróleo,uma vez que são feitos de fontes de energia renováveis e podem ser facilmente encontrados.Basta cultivar.
A questão é:será que o etanol é realmente uma fonte confiável? Pois para que seja produzido,necessita-se de um lugar para cultivar a matéria-prima.Com a produção em larga escala,seria necessário desmatar algumas áreas que são essenciais,como a Amazônia,piorando ainda mais o frágil estado da camada de ozônio.
Então,deve-se pensar muito antes de começar a vender e divulgar o produto com tanta seriedade.