Sérios impasses travaram a possibilidade de um cessa-fogo imediato na Palestina, independentemente da possibilidade de mudanças na condução da política externa americana para o Oriente Médio com o novo presidente Barak Obama. A essa descrença, soma-se uma série de acordos e resoluções de paz descumprida por ambas as partes, especialmente por Israel, dado seu forte poderio bélico e suas ocupações arbitrárias ao longo de décadas. Quanto a esse aspecto relembremos alguns fatos.
A Guerra dos Seis Dias de 1967 com a ocupação de extensos nacos de territórios do Egito, Síria e Jordânia, ampliou a extensão territorial sobre domínio judeu forçando grande movimento migratório de árabes palestinos ao longo da fronteira.Em 1973 outro fato incendiou ainda mais a relação beligerante entre árabes e judeus, a Guerra do Yom kippur, como outras tantas vencida por Israel, trouxe sérios impactos econômicos como o inicio da especulação do preço do barril de petróleo.
A Guerra dos Seis Dias de 1967 com a ocupação de extensos nacos de territórios do Egito, Síria e Jordânia, ampliou a extensão territorial sobre domínio judeu forçando grande movimento migratório de árabes palestinos ao longo da fronteira.Em 1973 outro fato incendiou ainda mais a relação beligerante entre árabes e judeus, a Guerra do Yom kippur, como outras tantas vencida por Israel, trouxe sérios impactos econômicos como o inicio da especulação do preço do barril de petróleo.
Já nos anos 80, a Intifada assegurou a Israel o direito de usar com extrema força militar a ação de movimentos terroristas surgidos no seio de uma população insatisfeita, irritada e massacrada com a presença militar que restringia e sempre restringiu direitos e garantias individuais e coletivas fundamentais do povo palestino. Ilustra-se esse exemplo, o massacre no sul do Libano em 1982 na tentativa de minar a força palestina pela sua mais forte representação política e social, a OLP (Organização para Libertação da Palestina) atualmente intitulada AP – Autoridade Palestina.
No recente massacre da Faixa de Gaza, as autoridades de Israel utilizam o já enfadonho discurso de que a melhor forma de se defender das ações do Hamas e dos demais grupos terroristas é usando a tática da "melhor defesa é o ataque" e ai, promove como vimos agora enorme saldo de carnificina ao qual não escapou da precisa mira dos potentes caças de Israel, crianças, mulheres e velhos. Outra legitimidade tola utilizada no discurso de Tel Aviv é o controle do espaço aéreo, terrestre e litorâneo do território palestino como medida de sustentação de intimidação da ação terrorista.
Independentemente da condução da política externa de Washington em um novo mandato, o certo é que após a grande e intolerante ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza durante o início de 2009, conclui que as principais lideranças mundiais devem deixar o discurso e partir para a prática quanto ao assunto da necessidade de criar um estado palestino.
Da mesma forma, o saldo do Holocausto da 2° Guerra, instigou o mundo a ser favorável a criação de um lar para a grande nação judaica, durante a segunda metade dos anos 40, quando da criação do até então novo organismo multilateral – a ONU, representada pela sua instância máxima a Assembléia Geral, teve dentre uma das primeiras resoluções de suma importância a discussão do Plano de Partilha da Palestina com uma divisão assimétrica que, do mais favoreceu enormemente os judeus.
E agora, após assistirmos por via satélite em tempo real o massacre da ação de Israel sobre a Faixa de Gaza, a diplomacia mundial vai ficar literalmente na diplomacia. E o governo brasileiro, que até então se manifestou de forma muito tímida, observando o grau de importância do país na atual cena global, visto que agora não somos apenas um telespectador, já podemos dispontar como atores (vide a punjança dos indicadores econômicos do país) em importantes decisões. Deve a política externa brasileira ter posição concreta, logicamente favorável a criação de um estado árabe palestino, como assim fez o saudoso diplomata brasileiro Oswaldo Aranha que teve papel fundamental durante o processo de formação da nação de Israel em 1948.
No recente massacre da Faixa de Gaza, as autoridades de Israel utilizam o já enfadonho discurso de que a melhor forma de se defender das ações do Hamas e dos demais grupos terroristas é usando a tática da "melhor defesa é o ataque" e ai, promove como vimos agora enorme saldo de carnificina ao qual não escapou da precisa mira dos potentes caças de Israel, crianças, mulheres e velhos. Outra legitimidade tola utilizada no discurso de Tel Aviv é o controle do espaço aéreo, terrestre e litorâneo do território palestino como medida de sustentação de intimidação da ação terrorista.
Independentemente da condução da política externa de Washington em um novo mandato, o certo é que após a grande e intolerante ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza durante o início de 2009, conclui que as principais lideranças mundiais devem deixar o discurso e partir para a prática quanto ao assunto da necessidade de criar um estado palestino.
Da mesma forma, o saldo do Holocausto da 2° Guerra, instigou o mundo a ser favorável a criação de um lar para a grande nação judaica, durante a segunda metade dos anos 40, quando da criação do até então novo organismo multilateral – a ONU, representada pela sua instância máxima a Assembléia Geral, teve dentre uma das primeiras resoluções de suma importância a discussão do Plano de Partilha da Palestina com uma divisão assimétrica que, do mais favoreceu enormemente os judeus.
E agora, após assistirmos por via satélite em tempo real o massacre da ação de Israel sobre a Faixa de Gaza, a diplomacia mundial vai ficar literalmente na diplomacia. E o governo brasileiro, que até então se manifestou de forma muito tímida, observando o grau de importância do país na atual cena global, visto que agora não somos apenas um telespectador, já podemos dispontar como atores (vide a punjança dos indicadores econômicos do país) em importantes decisões. Deve a política externa brasileira ter posição concreta, logicamente favorável a criação de um estado árabe palestino, como assim fez o saudoso diplomata brasileiro Oswaldo Aranha que teve papel fundamental durante o processo de formação da nação de Israel em 1948.