sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cenários geopolíticos no Oriente Médio (3° ano)

Apesar da dinâmica e do entrelaçamento dessas questões, que têm ainda como pano de fundo o interesse internacional nas enormes reservas petrolíferas dos países do Golfo Pérsico e o avanço do extremismo islâmico, pode-se tentar levantar alguns pontos que, ao que tudo indica, deverão ter continuidade nos próximos anos.O primeiro deles é que os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência na região. Todavia, ela será menor do que já foi no passado, pois as políticas e estratégias norte-americanas para a região serão cada vez mais contestadas por outros atores da cena internacional, como a União Européia, a Rússia e a China.O segundo é que o Irã parece cada vez mais se firmar como um dos Estados mais poderosos da região em virtude não só da riqueza fornecida pelo petróleo, mas também porque sua influência tem se fortalecido no Iraque e junto a grupos como o Hezbollah libanês e o Hamas palestino.Já Israel, uma outra potência regional, tem dois grandes trunfos: o incondicional apoio dos sucessivos governos dos Estados Unidos e a posse de um arsenal nuclear. No entanto, continua sendo um “corpo estranho” numa região dominantemente árabe-muçulmana e não tem conseguido equacionar as relações com seus vizinhos árabes e muito menos buscar soluções satisfatórias com a população palestina. Esta situação representa um grande obstáculo para que se estabeleça um processo duradouro de paz na região.Por outro lado, a situação do Iraque deverá permanecer caótica pelo menos nos próximos anos, o terrorismo continuará atuante na região e o Islã persistirá preenchendo o vazio político deixado pelo fracasso de modelos sócios econômicos ocidentais implementados sem sucesso por alguns dos governos de países da região. De maneira geral, os regimes dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.Sob o ângulo econômico o petróleo, principal matéria-prima energética extraída na região, continuará apresentando preços cada vez mais elevados e, paradoxalmente, o comércio intra-regional permanecerá praticamente com pouca expressão.

20 comentários:

Anônimo disse...

Os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência nessa região, pórem menor do que foi no passado.
O Irã tem cada vez mais se firmado como um dos estados mais poderosos da região, por causa não só do petróleo, mas porque sua influencia tem se fortalecido no Iraque e junto a alguns grupos.
O Israel e outra potencia regional, mas ainda continua sendo um "corpo estranho" numa região dominantemente árabe-mulçumana e nao tem conseguido equacionar suas relações com os seus vizinhos.
De maneira geral os regimes dos países árabes continuarão mantendo-se com grande grau de autoritarismo.


Rodrigo André
131

Anônimo disse...

O primeiro deles é que os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência na região. Todavia, ela será menor do que já foi no passado.
O segundo é que o Irã parece cada vez mais se firmar como um dos Estados mais poderosos da região em virtude não só da riqueza fornecida pelo petróleo, mas também porque sua influência tem se fortalecido no Iraque e junto a grupos como o Hezbollah libanês e o Hamas palestino.
Já Israel, uma outra potência regional, tem dois grandes trunfos: o incondicional apoio dos sucessivos governos dos Estados Unidos e a posse de um arsenal nuclear.
De maneira geral, os regimes dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.Sob o ângulo econômico o petróleo, principal matéria-prima energética extraída na região, continuará apresentando preços cada vez mais elevados e, paradoxalmente, o comércio intra-regional permanecerá praticamente com pouca expressão.

Anônimo disse...

O texto evidencia os EUA como a potencia de mais influencia na região das reservas petroliferas do Golfo Persico.

O irã vem se aproximando para se firmar como um dos Estados de grande poder da região, por causa da sua influencia com as riquezas fornecidas pelo o petroleo e sua amizade com o Iraque.

Mas Israel outra potencia da região tem dois trunfos, porem não se integrou religiosamente ás outras potencias.

Há previsão de continuos terrorismos no Iraque e o Ilã preencherá a politica fracassada antes pelos modelos socio e conomicaos ocidentais.

Sem duvidas o autoritarismo arabe continuará em relação à economia do petroleo,sendo a principal materia - prima energetica extraida na região, cujo os preços serão mais altos e o comercia intr - regional terá pouca expressão.

Anna Catarina
131 xD

Anônimo disse...

A futura situação geopolítica do Oriente Médio pode ser prevista levando-se em conta fatos da atualidade. Como acontece com o resto do mundo, os EUA ainda terão forte influência nesta região, porém tal influência será menor se comparada com os dias atuais, devido à contestação das políticas e estratégias norte-americanas.
O Irã continuará crescendo e se tornando um Estado de destaque no Oriente Médio devido à riqueza proveniente do petróleo e à sua influência em relação à Israel e a grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas.
Israel tem a seu favor o apoio dos EUA e a posse de um arsenal nuclear, porém precisa melhorar suas relações com os países vizinhos para garantir a paz na região.
Já a situação caótica enfrentada pelo Iraque se manterá durante os próximos anos.
Em resumo, o autoritarismo se manterá nos países árabes, o petróleo continuará aumentando de preço e o comércio dentro da região continuará inexpressivo.

Rayanne Torres - 131

Anônimo disse...

O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelo colonialismo franco-britânico, até mais recentemente, a proclamação do Estado de Israel na Palestina em 1948, o que de imediato provocou uma primeira guerra árabe-israelense, onde Israel conseguiu repelir um ataque dos países árabes limítrofes. Mais três guerras seguiram-se entre as décadas de 1950 e 1970.

Maressa Vila Flor - 131

Anônimo disse...

Os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência nessa região, pórem menor do que foi no passado.
O Irã tem cada vez mais se firmado como um dos estados mais poderosos da região, por causa não só do petróleo, mas porque sua influencia tem se fortalecido no Iraque e junto a alguns grupos.No entanto, continua sendo um “corpo estranho” numa região dominantemente árabe-muçulmana e não tem conseguido equacionar as relações com seus vizinhos árabes e muito menos buscar soluções satisfatórias com a população palestina. a situação do Iraque deverá permanecer caótica pelo menos nos próximos anos, o terrorismo continuará atuante na região e o Islã persistirá preenchendo o vazio político deixado pelo fracasso de modelos sócios econômicos ocidentais implementados sem sucesso por alguns dos governos de países da região.
De maneira geral, os regimes dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.Sob o ângulo econômico o petróleo, principal matéria-prima energética extraída na região, continuará apresentando preços cada vez mais elevados e, paradoxalmente, o comércio intra-regional permanecerá praticamente com pouca expressão.

Maíce Tâmara disse...

Resumidamente os regimes dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.O petroleo continuara a crescer no preço e seu comercio intra - regional continuara fraco.
Li e farei o fichamento
Achei muito criativo esse novo modelo de fichamento!
Maíce Tâmara de Araújo

Anônimo disse...

Já Israel, uma outra potência regional, tem dois grandes trunfos: o incondicional apoio dos sucessivos governos dos Estados Unidos e a posse de um arsenal nuclear.
De maneira geral, os regimes dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.Sob o ângulo econômico o petróleo, principal matéria-prima energética extraída na região, continuará apresentando preços cada vez mais elevados e, paradoxalmente, o comércio intra-regional permanecerá praticamente com pouca expressão.


Marcos 131

Anônimo disse...

Em geral, as guerras que atualmente ocorrem no Oriente Médio são disputas pela posse de petróleo e de terras habitáveis.
O cenário bélico da região só mudará quando novas fontes de energia, que não combustíveis fósseis, forem encontradas em substituição ao ouro negro. Isso faz parte do chamado desenvolvimento sustentável.
A guerra histórica entre palestinos e israelenses talvez nunca tenha fim. É um sonho tolo imaginar que a pequeno prazo esse confronto acabará.

Thalles Cid - 131

sdsdsds disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência na região. Todavia, ela será menor do que já foi no passado, pois as políticas e estratégias norte-americanas para a região serão cada vez mais contestadas por outros atores da cena internacional, como a União Européia, a Rússia e a China.

Anônimo disse...

MATHEWS ALMEIDA - 131

Apesar da dinâmica e do entrelaçamento dessas questões, que têm ainda como pano de fundo o interesse internacional nas enormes reservas petrolíferas dos países do Golfo Pérsico e o avanço do extremismo islâmico, pode-se tentar levantar alguns pontos que, ao que tudo indica, deverão ter continuidade nos próximos anos.

gataocam07 disse...

nesse texto sobre o Oriente Médio...intendi que o regime dos países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo mesmo com o cenátio geopolítico d oriente medio

Anônimo disse...

os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência na região. Todavia, ela será menor do que já foi no passado, o Irã parece cada vez mais se firmar como um dos Estados mais poderosos da região em virtude não só da riqueza fornecida pelo petróleo, mas também porque sua influência tem se fortalecido no Iraque e junto a grupos como o Hezbollah libanês e o Hamas palestino Já Israel, uma outra potência regional, tem dois grandes trunfos: o incondicional apoio dos sucessivos governos dos Estados Unidos e a posse de um arsenal nuclear.

Anônimo disse...

Atualmente as querras ocorridas no oriente médio são disputas pela posse de petróleo e de terras habitáveis.
De modo geral,sob o ângulo econômico o petróleo, principal matéria-prima energética extraída na região, continuará apresentando preços cada vez mais elevados e, paradoxalmente, o comércio intra-regional permanecerá praticamente com pouca expressão.
Os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência nessa região, pórem menor do que foi no passado.

Anônimo disse...

muito bom
mostra que os Estados Unidos continuarão a ser a potência com mais influência na região

Anônimo disse...

Os Estados Unidos terá grande influencia no Oriente médio, porém menor do que antigamente, pois a cada dia duas estratégias politicas serão contestadas por outros atores da cena internacional.

O Irã está se firmando como um dos estados mais poderosos da região.

Israel continua sendo um corpo estranho, mesmo tendo o incndicional apoio dos sucessivos governos dos Estados Unidos, e tendo posse de um arsenal nuclear.

O petróleo continuará apresentando preços cada vez mais elevados, os países árabes continuaram mantendo-se com grande grau de autoritarismo.

Anônimo disse...

Atualmente as querras ocorridas no oriente médio são disputas pela posse de petróleo e de terras habitáveis.
Os Estados Unidos continuará a ser a potência com mais influência nessa região, pórem menor do que foi no passado.

Anônimo disse...

Irã e Estados Unidos - Competição geopolítica no Oriente Médio

Neste último mês, os Estados Unidos anunciaram o envio, para o Oriente Médio, de um novo grupo de batalha de porta-aviões, centrado no John Stennis. Ele vai se reunir a um outro, já presente na região e nucleado no Eisenhower. Com a chegada desses reforços, a força naval norte-americana na região estará substancialmente ampliada e a capacidade do Pentágono para desfechar uma série de ataques aéreos sobre alvos no Irã será substancialmente reforçada.
Outras informações também revelam que os Estados Unidos estão “flexionando os músculos” na região, como o anúncio do envio de mísseis Patriot. O sinal mais importante, contudo, é a nomeação do almirante William Fallon para comandar o Comando Central dos Estados Unidos, o Centcom.
O Centcom se estende por uma ampla área, abrangendo alguns dos países mais instáveis e problemáticos do planeta, além do grosso das reservas mundiais de óleo. Dois cenários de luta – Iraque e Afeganistão – estão na sua área de atuação e, em ambos os casos, o Exército e os fuzileiros navais são as principais forças envolvidas. Nomear um almirante para este comando é um sinal claro de que as prioridades locais, em termos militares, podem estar mudando.


Outros sinais de uma renovada hostilidade dos EUA frente ao Irã têm se sucedido nos últimos meses, como menções ao país em discursos de George Bush, ataques a funcionários iranianos em atuação legal no Iraque, etc. As perguntas a se fazer frente a esta situação são duas: se os Estados Unidos estão prestes a atacar o Irã e, em segundo, as razões dessa hostilidade.
A resposta à primeira pergunta, provavelmente, é não. Os aviões norte-americanos poderiam muito bem bombardear o país, mas seria necessária uma força muito superior para causar danos realmente dignos de notas nas instalações nucleares e militares do país. Não apenas mais porta-aviões como um substancial reforço em aeronaves baseadas em terra seria necessário, e ainda não vemos sinais disto.
Depois, mesmo um imenso ataque aéreo não teria condições de eliminar com eficácia as instalações nucleares iranianas (sendo razoável acreditar que elas devem estar bem camufladas e protegidas) e nem reduzir a força militar do Irã a níveis insignificantes. Seria possível aumentar em mais alguns anos o tempo para a posse, por Teerã, de uma arma nuclear, mas não mais do que isso. Washington resolveria um problema, mas fortaleceria o governo dos aiatolás no plano interno e externo e aumentaria a tensão na região.
Para garantir uma mudança total de cenário, o que seria necessário seria invadir e ocupar o país, garantindo a instalação de um governo pró-Estados Unidos. Mas tal invasão não apenas seria um pesadelo para o Exército norte-americano, já esgotado pela aventura iraquiana, como um suicídio político para os republicanos. A “exibição de músculos”, portanto, visa mais a pressionar o Irã para atender os desejos de Washington do que outra coisa. Provavelmente, contudo, mesmo essa exibição não terá muito efeito ou até induzirá Teerã a se tornar ainda mais beligerante.
Já a fontes de tensão entre os dois países são variadas, mas tem, como pano de fundo, uma competição estratégica. Com sua massa territorial, sua ampla população, localização estratégica e recursos petrolíferos, o Irã tem potencial claro de se tornar a força dominante na crítica região do Golfo Pérsico. Sua ascendência sobre grupos xiitas em várias regiões vizinhas também é um elemento de poder razoável e a posse de uma arma nuclear seria o coroamento dessa supremacia. Permitir a ascensão dessa potência rival seria inadmissível para os Estados Unidos.
Na verdade, a influência do Irã já é bastante razoável no Oriente Médio hoje, causando desconforto nas monarquias árabes sunitas e em outros grupos. Seria um erro superestima-la, como se o Irã fosse a única fonte de problemas na região. Mas não há dúvidas que ele é, hoje, a chave de várias questões fundamentais para o Oriente Médio, como a proliferação nuclear, o terrorismo e a estabilidade libanesa, iraquiana e palestina. Ver essa influência aumentar ainda mais seria um pesadelo para Washington, que estão fazendo o possível para conte-la.
Enfim, o que quero dizer é que, mesmo levando em conta os limites do poder e da influência iranianas e que todas as questões localizadas aqui mencionadas (Iraque, Afeganistão, Líbano, etc.) têm aspectos regionais e imediatos, o que está em jogo, lá no fundo, é uma disputa geopolítica clara para ver quem será a força dominante no Oriente Médio, controlando a maior parte do petróleo do mundo. Um Irã nuclear, com amplas reservas de óleo, imensa população e território e influência no Líbano, no Iraque, em Bahrein e em vários outros pequenos países, seria um formidável rival para Washington. Os países árabes provavelmente se armariam para enfrentar o desafio iraniano e correriam para a proteção norte-americana, mas a situação ficaria muito menos tranqüila para Washington na região. Estas preocupações em longo prazo acabam, sem dúvida, por influenciar as determinações de curto.
Veja-se, por exemplo, a estabilização do Iraque. Uma recomendação do Grupo de Estudos para o Iraque é atrair Síria e Irã para a mesa de negociações para estabilizar o Iraque. Não é uma aposta absurda. Se os sírios e outros árabes pudessem garantir a segurança dos sunitas, enviando dezenas de milhares de soldados, e o Irã fizesse o mesmo nas áreas xiitas, poderia haver, talvez, uma chance de o país ser pacificado. Algo discutível, claro, mas poderia ser possível, permitindo aos soldados americanos saírem do pesadelo iraquiano. Mas dar ao Irã este papel seria reconhecer, praticamente, a sua proeminência no Golfo Pérsico, algo inaceitável para os interesses de longo prazo dos Estados Unidos.
Essa disputa com o Irã já tem, pelo menos, vinte e oito anos, desde a Revolução Islâmica de 1979. Durante o regime do Xá, os Estados Unidos foram os aliados mais próximos do Irã e chegaram a pensar em utilizá-lo como uma espécie de guardião dos interesses norte-americanos na região. Isso quase aconteceu e, nos anos 70, o Irã foi abastecido de todo tipo de material militar por Washington, permitindo que ele se tornasse uma potência regional.
Com a queda do Xá, a equação se inverteu. De aliados íntimos, os dois países passaram a inimigos declarados e a disputa para ver quem controla a região tem prosseguido desde então. Durante a guerra Irã-Iraque, por exemplo, os Estados Unidos chegaram a dar apoio indireto, a contragosto, a Saddam Hussein, já que este era o único capaz de deter os iranianos. A administração Reagan também enviou unidades navais para o Golfo nos anos 80, justamente para vigiar os iranianos. Também ocorreram disputas entre norte-americanos e iranianos em vários outros locais, tanto por questões imediatas como pela competitividade estratégica de longo prazo.
Não é impossível, neste sentido, que um dos objetivos, entre outros, da invasão do Iraque, em 2003, tenha sido criar um Estado sob controle de Washington e que não apenas servisse de fonte confiável de petróleo (diminuindo a dependência da Arábia Saudita) como voltasse a servir de contrapeso ao Irã, papel para o qual Saddam Hussein não servia mais. Se fosse democrático e servisse de exemplo para o resto do mundo islâmico, ainda melhor, mas o fundamental seria garantir a presença de tropas e da influência norte-americana bem nas fronteiras iranianas, o que seria um excelente trunfo nessa disputa.
Se era essa a intenção, o tiro saiu completamente pela culatra. Ao invés de um aliado estável nas fronteiras do Irã, os Estados Unidos se vêem as voltas com um país em quase guerra civil e que drena recursos ao invés de ser um aliado de peso. E o Irã ampliou fortemente sua influência no local, dado o colapso do Estado iraquiano e sua influência em vários dos partidos xiitas iraquianos. Provavelmente, a maioria dos xiitas iraquianos não está ansiosa pela implantação de uma república islâmica no país, mas não resta dúvida que o Irã é uma referência chave para eles, o que só amplia a sua influência.
Assim, na longa lista de erros cometidos por Bush, pode-se elencar este que foi, pensando apenas em termos estratégicos, o pior de todos. Ao invadir o Iraque, os Estados Unidos eliminaram um desafeto e um tirano, mas também fortaleceram o seu rival regional de longo prazo. Já chamaram a guerra do Iraque de “guerra errada contra o inimigo errado”. Pensando apenas na disputa Irã-Estados Unidos, é difícil definir melhor.

Cecília Jacques disse...

Nesse texto, demostra, que desde o início, qual era a verdadeira intenção dos EUA em relação ao Oriente Médio. Desde a invasão ao Iraque em 1991, com o Bush "pai", onde os EUA arranchou uma desculpa, para dizer que eles eram uma ameaça ao planeta, mas na verdade sempre houve um interesse nas "grandes minas de petróleo". E triste ter que concordar que apesar de não ser justa essa "invasão", o EUA só tem a ganhar, por ser uma grande potência, apesar de estar num momento de crise, mas claro com um diferencial, que não vai ser com tamanha intensidade como antes! Será uma potência sem muito poder de influência neste país.

Cecília Jacques - 131