sexta-feira, 28 de novembro de 2008
1° ANOS - GABARITO - Prova PAS - 1° Etapa - 2006 (Apostila - Revisão)
terça-feira, 4 de novembro de 2008
BIRD analisa Desmatamento no Ecossistema Amazônico ( 2° e 3° ANOS)
A ocupação intensa da Amazônia começou no início da década de 1970. Embora áreas extensas ainda permaneçam intactas, a taxa de perda da floresta é dramática, em especial no “arco do desmatamento”, ao longo das bordas sul e leste. A perda da biodiversidade e os impactos climáticos são as maiores preocupações. A vastidão das florestas remanescentes significa que os impactos potenciais do desmatamento de forma continuada são muito mais importantes que os já severos impactos que ocorreram até hoje.
Apreocupação mundial com os desmatamentos da Amazônia brasileira é em parte motivada pela imagem de um processo destrutivo no qual os benefícios econômicos e sociais são menores que as perdas ambientais. Essa percepção é também subjacente aos diagnósticos, formulação e avaliação das políticas públicas propostas pelas organizaçõesgovernamentais e não-governamentais que atuam na região, incluindo o Banco Mundial. O objetivo desse relatório é mostrar que, diferentemente das décadas de setenta e oitenta, quando a ocupação econômica foi induzida por incentivos e políticas governamentais, os desmatamentos recentes em várias regiões da Amazônia são impulsionados pela pecuária de média e grande escalas. Obedecendo à lógica privada, a dinâmica do processo de ocupação tornou-se autônoma, como demonstra o crescimento significativo dos desmatamentos na década de noventa, apesar da redução substancial dos estímulos e incentivos das políticas governamentais. Dentre as causas dessa transformação destacam-se as mudanças e adaptações tecnológicas e gerenciais das atividades pecuárias às condições geo-ecológicas da Amazônia Oriental que permitiram o aumento da produtividade e a redução dos custos.
Consoante com esta lacuna de conhecimento, existe uma percepção de que o processo dos desmatamentos da Amazônia brasileira produz perdas ambientais substanciais e pífios ganhos econômicos e sociais. Além de existir incerteza sobre a exata dimensão das perdas e dos cus tos ambientais dos desmatamentos, a percepção sobre os possíveis ganhos econômicos e sociais do processo carece de base empírica e analítica.Isto tem levado a uma gama de perspectivas sobre o real processo de ocupação e desmatamento. Entre elas incluem-se:
*os agentes dos desmatamentos têm horizontes de planejamento curto e baseiam suas atividades na mineração de nutrientes da floresta;
* a pecuária na Amazônia é pouco rentável e sua persistência só se explica pelos subsídios ou créditos do governo que sustentam ganhos especulativos;
*os pequenos produtores são importantes agentes do processo dos desmatamentos;*a extração da madeira é uma das principais causas dos desmatamentos;
* as estradas são também causas dos desmatamentos (e não conseqüência do alto
potencial da agropecúaria da região);
*a soja vem se expandindo rapidamente no cerrado, pressionando a expansão da fronteira agrícola para as regiões de florestas;
*os custos ambientais, medidos local, nacional e globalmente, são tão elevados que tornam ]irracionais quaisquer atividades causadoras dos
desmatamentos;
Atualmente, o avanço das plantações de soja na região apresenta-se como a maior ameaça, com seu estímulo para o investimento m aciço do governo em infra-estrutura, como hidrovias, ferrovias e rodovias. O desenvolvimento da infra-estrutura desata uma cadeia traiçoeira de investimento e exploração que pode destruir mais florestas do que as próprias plantações. As evidências sobre os desmatamentos e uso do solo da Amazônia, apresentadas no trabalho, demonstram que a pecuária é a principal atividade econômica na região e que são os médios e grandes pecuaristas os maiores responsáveis pelos desmatamentos. Os pequenos proprietários atuam como fornecedores de mão-de-obra ou agentes intermediários que "esquentam" a posse da terra, mas sua contribuição direta para os desmatamentos é pequena. Independentemente das diferenças de motivações, interesses e estratégias econômicas dos inúmeros atores sociais que atuam na fronteira, ao final do processo de ocupação tem-se, quase inevitavelmente, a ocupação pecuária, que atualmente responde por cerca de 75% das áreas desmatadas na Amazônia.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
ATENÇÃO - MUDANÇAS NO PAS PARA 2009 (todas etapas)
Apenas um dos livros escolhidos para o subprograma 2009 — Almanaque Brasil Socioambiental 2008 — não está nessa condição. Ele custa R$ 38, mas a idéia é que ele seja utilizado nas três séries a partir do ano que vem. "Primeiro, os estudantes de escola pública conquistaram a gratuidade das inscrições. Agora, essa medida é uma nova conquista para a maioria, que possui um poder aquisitivo pequeno e uma obra de R$ 25 pesa no orçamento.
Outra importante novidade que pode surpreender os alunos é a inclusão do Artigo 5.º da Constituição da República Federativa do Brasil. Ele trata dos direitos e deveres individuais e coletivos no país. Como na 1ª etapa do programa o objetivo principal é analisar como o estudante se vê inserido no mundo, a leitura do artigo contribui para a reflexão. Outros textos atuais farão parte da matriz de objetos, mas ainda não foram definidos. A sugestão é de que eles contemplem outras linguagens, como blogs. Com certeza, essas mudanças tornarão o processo mais democrático e inclusivo.
Também haverá mudanças nas obras previstas para a 2ª etapa do subprograma 2008. Os professores das escolas e o Cespe decidiram retirar alguns livros das recomendações. Dias e dias, de Ana Miranda, A máquina, de Adriana Falcão e Mundo sustentável, de André Trigueiro, não farão mais parte da matriz de objetos de avaliação para 2009.
Onde encontrar · eBooksBrasil (http://www.ebooksbrasil.org/) · Biblioteca Nacional Digital do Brasil (www.bn.br/bndigital) · Ministério da Educação (http://www.dominiopublico.gov.br/) * O único livro que não é de domínio público. Pode ser adquirido pelo site http://www.socioambiental.org/ .
É ISSO AI GALERA. PODEM CAIR MATANDO A PARTIR DE 2009.